Foi sancionada pelo prefeito Eduardo Paes, a Lei que cria a Fundação Palácio Pedro Ernesto. Com a mudança da Câmara Municipal para o Edifício Serrador, a Mesa Diretora pretende transformar o Palácio Pedro Ernesto em um Centro Cultural, conservando sua arquitetura original, seu acervo, promovendo atividades culturais e visitações.
Com a aprovação da Lei nº 7.895/2023, que criou a Área de Especial Interesse Cultural – AEIC, do quadrilátero cultural da Cinelândia, berço histórico e marcante para nosso País, o Palácio Pedro Ernesto resplandece em um conjunto de grandes edifícios públicos de arquitetura eclética, como a Biblioteca Nacional, o Theatro Municipal, o Cine Odeon, o Centro Cultural da Justiça Federal, o Museu de Belas Artes, o prédio do restaurante Amarelinho e o Edifício Serrador.
“A ideia é que a administração se dedique em tempo integral para preservar não só a construção tombada em 1988 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) – por sua importância arquitetônica, histórica e cultural -, como também resguardar seu vasto patrimônio, incluindo objetos, livros, revistas, jornais e documentos. O prédio também conta com um rico acervo de obras de arte, decoração interna e móveis de época, além de pinturas e esculturas. Desde sua inauguração, o edifício e suas escadarias foram palco de marcos importantes para a história do Rio de Janeiro e do Brasil”, contou o coautor da proposta, vereador Marcio Ribeiro.