Há exatos oito anos, em janeiro de 2015, recebi o convite do prefeito Eduardo Paes para assumir a subprefeitura da Grande Tijuca. Minha missão e a do meu gabinete era administrar sete bairros (Tijuca, Grajaú, Andaraí, Vila Isabel, Maracanã, Alto da Boa Vista e Praça da Bandeira) e ouvir cerca de 500 mil habitantes. Um dos principais objetivos foi valorizar o esporte como meio de inclusão social e lazer, estreitando o relacionamento com a comunidade, além de obras de melhoria e infraestrutura para a região. A principal e mais importante delas: a conclusão e entrega das obras dos reservatórios. Tarefa fácil? Nem um pouco!
Ao lado do prefeito Eduardo Paes, entregamos obras de controle de enchentes na região da Tijuca, as grandes piscinas, que foram essenciais para conter as enchentes históricas que causavam transtornos não só aos moradores da Tijuca, mas a todos que circulavam pela região. Na Praça da Bandeira foi construído o primeiro reservatório, com capacidade para 19 milhões de litros de água. Na Praça Niterói, no Maracanã, existem outros três reservatórios, que juntos recebem 58 milhões de litros de água. Na Praça Varnhagem, o último reservatório entregue, com capacidade para armazenar 43 milhões de litros de água.
No entorno do Maracanã, regularizamos as atividades esportivas que aconteciam de forma desordenada e sem nenhuma fiscalização, trazendo lazer, qualidade de vida e mais segurança aos moradores da região. Integramos a criação dos polos gastronômicos de Vila Isabel, Grajaú e Tijuca, além da criação do polo de entretenimento e cultura do Alto da Boa Vista, que contribuíram para o aumento da economia e do turismo na região. Pessoalmente, comprometi-me a melhorar a mobilidade e a iluminação do Alto da Boa Vista, a melhorar o serviço telefónico e de internet e a incentivar a prática desportiva e a inclusão social, com a implementação de projetos desportivos e ginásios para a terceira idade.
No Grajaú e no Andaraí, inauguramos clínicas da família, implantamos academias para idosos, melhoramos a iluminação, a mobilidade, além de promovermos ações cotidianas de combate à desordem urbana, como, por exemplo, na Tijuca, organizando camelôs e legalizando a permanência desses profissionais em suas próprias áreas, facilitando a fiscalização dos produtos comercializados. Revitalizamos o teatro Ziembinski e reabrimos o teatro Guignol, na Tijuca, dando maior atenção ao lazer e à cultura da região.
Ao longo da minha vida pública, principalmente durante minha gestão como Vice-Prefeito, estive presente em todas as comunidades da região, me dedicando ao máximo para resolver os problemas dos moradores e valorizando o diálogo com as comunidades. Agora, como vereador, nosso desafio é muito maior. É preciso comprometimento e muito trabalho para atender às expectativas dos cerca de 6 milhões de habitantes da cidade do Rio de Janeiro. E conte comigo, sempre!